quarta-feira, 23 de abril de 2014

Recomendações para o uso de Jogos Sérios em pessoas com Doença de Alzheimer, distúrbios associados e Fragilidade.

Recentemente apresentei um artigo para um grupo de profissionais da área de geriatria/gerontologia. Achei tão interessante que resolvi postar aqui para os interessados no tema. Esse é um pequeno resumo do artigo, não é uma tradução de resumo, mas um resumo adaptado.
O primeiro autor é Philippe H. Robert.

A doença de Alzheimer e outros distúrbios relacionados (ADRD) representam um desafio para os sistemas de saúde. Isso torna o desenvolvimento de novas técnicas e instrumentos para avaliar a severidade e progressão da doença, assim como para o tratamento, estimulação e reabilitação importantes. Essa é a ideia por trás do desenvolvimento de Serious Games – SG (Jogos Sérios), que tem como público alvo os pacientes com ADRD. Porém esse campo não é muito explorado no âmbito clínico, ético, econômico e no impacto de pesquisa. O objetivo desse artigo é analisar os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats – SWOT) do SG em pacientes com ADRD e fragilidade. Para isso foi feita uma convenção em dois rounds. Nesses rouds foram discutidos com familiares, profissionais de saúde, engenheiros de tecnologias de informação e comunicação (information and communication technologies - ICT) e empresários do ramo, sobre a importância desse instrumento e suas possibilidades de uso. Como resultado foi encontrado a análise de SWOT, levando a conclusão de que O SG pode ser um instrumento muito útil para o profissional que trabalha com idosos que sofre de ADRD. O autor aponta a necessidade de trabalhos sérios sobre o tema, maior investimento em pesquisas. Finalmente a prioridade são os desafios éticos do uso de SG.

http://www.readcube.com/articles/10.3389/fnagi.2014.00054

Achei as estatísticas de Gamers acima de 50 anos nos Estados Unidos e na Alemanha muito interessantes. Além de ser uma forma diferente de exercitar as funções cognitivas e também as nossas habilidades com novos instrumentos.
Destaque para a fala sobre os centros dia, que não existem no Brasil. Alguns chama de creche para idosos, mas eu prefiro o nome centro dia, acredito que os idosos se sintam mais a vontade com esse nome. 

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