Uma pesquisa feita na PucRS comprovou a relação entre memória e dopamina. Os pesquisadores argentinos e brasileiros, Janine Rossato, Lia Bevilaqua, Iván Izquierdo e Martín Cammarota, em colaboração com o professor Jorge Medina, pesquisador visitante fizeram uma descobreta muito importante com ratos na revista Science.
No site da Universidade as informações são muito resumidas: "Testes bioquímicos e experimentos com ratos demonstraram que a dopamina é o mecanismo que mantém a memória aversiva (de medo) de longa duração. A constatação abre a possibilidade futura de modular a persistência das informações adquiridas, o que beneficiaria pessoas com déficits cognitivos ou comportamentos não adaptativos persistentes, como o de viciados em drogas."
A pesquisa que já existe ha dois anos (segundo a Universidade) usou 1700 ratos que foram seprados em grupo. Uma parte dos ratos recebeu um choque forte e o outro um choque fraco. Um grupo logo após a experiência traumática recebeu injeções de antagonistas de dopamina (substâncias que inibiem a dopamina no cérebro). Depois de 12 horas eles não se lembravam mais do trauma, pisando novamente no local em que tomaram o choque. Os ratos que não receberam a injeção evitaram o local aonde receberam o choque. Os que receberam o choque fraco lembraram por dois dias e os que levaram o choque forte lembraram por ate duas semanas. Alguns ratos receram injeções de agonistas de dopamina (que aumenta o efeito da substância no cérebro). Esses lembraram do choque, mesmo sendo fraco, por 14 dias.
O especialista Martín Cammarota deu uma entrevista ao vivo ao jornal ZeroHora do Rio Grande do Sul ele diz que a pesquisa já existe há dez anos. http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a2626334.xml&channel=13&tipo=1§ion=Geral
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